(sobre
um poema de Alberto Bresciani)
Existe
um gato
Gato-dragão
de
garras afiadíssimas
como
o olhar da minha mãe
a
mão pesada do meu pai
À
noite, escuto sua presença
a
ronronar na escuridão do quarto
e,
em silêncio, me encolho
como
fosse uma bola de lã
mas
as marcas no meu corpo
e as
manchas de sangue
em meu
lençol
me
ensinaram que
o
gato-dragão
não
gosta de brincar.
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