para Mishima
Um
dia espada,
outro
crisântemo
Quem
há de não saber
o quão
distante são
horizonte e vertigem
- irmãos
da miragem -
no peito de um homem?
E no
entanto, em
perto,
dentro, aqui
como
raiz de rododendros
em
jardim de pedras
ígnea delicadeza
plácida rutilância
seiva e magma
pulsação e silêncio.
Se
o avesso é vero
e vário
o exposto
eis
por que espada
eis
por que crisântemo
eis por que o corte
eis por que eu sangro.
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